segunda-feira, 9 de abril de 2012

POESIAS RASURADAS - 2


“Canto desperdiçado”


Quanto canto desperdiçado
Na boca de quem não sabe cantar
Quanto santo ajoelhado
Aprendendo a pecar
Quanto manto jogado (de lado)
Onde alguém poderia esquentar:
O frio que lhe come,
A fome que quer lhe matar.
*
Quanto pranto rolado
Na face de quem não sabe chorar
Quanto ouro enterrado
Ocupando um lugar
Onde um corpo acabado (chorando)
Se poderia enterrar:
O verme que lhe come,
A vida que quer lhe matar.


Letra: Paulo R. Freitas Jr. / Música: Carlos Augusto.
Interprete: Rosane Campos

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